segunda-feira, 7 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Corona my ass!

Aqui fica o grande êxito da CORONA - ai perdão, é dum tal de David Tavare, mas a moça é igualzinha à Corona, é fácil confundir...

Oh la la la, la la la, oh la la la

Post sério

O post é sério, porque fala de factos do passado, escondidos no fundo das lembranças, de tão tristes que são. (errrrrrrrr, qual quê™!!)
Andava eu hoje pela blogosfera_tuga_banal_que_adoro_ler_quando_bebo_a_bica_da_manhã, quando dei de frente com uma peça de valor inestimável (saberão mais à frente, nada de saltar etapas).
De imediato me lembrei de um momento L I N D O da minha infância (ou será adolescência? bem, pelo menos será claramente da infância do meu irmão).

Passo a partilhar:
O meu progenitor sempre foi dado à malandragem. Apesar do seu mau feitio, ele sempre gostou de rambóia, em particular, de rambóia com uns copos valentes em cima.
Um dado dia, quando foi ao hipermercado (Carrefour de Telheiras, certamente) voltou de lá com um cd deliciooooso, de seu nome "Escândalo Rock" (obrigada mano).
Divertido que estava com a sua compra, logo antes do almoço bota aquilo na aparelhagem da sala, alto e bom som, sem se importar com os filhos de tenra idade que por ali brincavam.
Durante meses, repetia esta prova de bom gosto sempre que lhe apetecia, mormente, quando chegava a casa de um jantar (i.e., já não sozinho), quando eles convidavam amigos para jantar lá em casa (i.e., já ninguém estava sozinho) ou, pasmem-se, aos domingos no horário dos bonecos animados, enquanto os vizinhos aspiravam a casa e terminavam o cozido para o almoço (i.e., ainda não estava acompanhado, mas antes estivesse).
Mas apesar de fazer isto várias vezes durante a semana, ao mesmo tempo que cantava alegre e divertido as letras do: "A minha sogra é um boi", "Sexo na banheira é bom", "Marilu" and so on, depois da festança, o homem pegava no cd, guardava-o na caixa, e... ESCONDIA-O!!!
Ora pois está claro, as crianças inocentes que moravam naquele apartamento, podiam ouvir aquilo bem alto ao domingo logo após os Transformers, podiam até ouvir aquilo às sextas à noite, quando já estavam na cama, com o barulho de copos de cerveja em redor, mas... não vá quererem ouvir o cd sozinhas, e aí sim, perceberem a tamanha ordinarice que para ali ia, toca mas é de escondê-lo!!
E onde aquela aventesma o escondia para nenhum dos dois pequenos lhe tocar???
A resposta devia ser: não sei, pois lá está, ele escondia-o, e bem.
Mas sei sim: escondia-o no topo do armário, lá bem por trás das garrafas de licor...

Irónico?
Pois claro, como não....

Ah... e agora o trigger de toda esta expurgação: