domingo, 14 de março de 2010

O Chapitô está igualzinho a si mesmo (frase para cada um entender como quiser); eu gostei do facto da esplanada estar coberta por uma "tendinha", e assim até já posso lá voltar mais vezes no Inverno, e até gostei de levar outra vez com uma festa toma_lá_mais_anos_80_que_retro_é_o_que
_está_na_moda, mas bom bom era que a máquina que faz os chás (???) não estivesse avariada.
Por último, que foi para isso que lá fui, a peça: argumento - 2, textos - 1, mobilidade dos personagens quando interpretam o papel de mortos - 5. Percebe-se que a peça tenha sido encenada no Chapitô, em que outro sítio encontravam contorcionistas para fazer o papel de actores?
Mas se puderem vão ver, não é cara, não é longa, e eu até gostei. Reservem é os bilhetes, que ficar nas escadas com uma almofada não faz bem às cruzes.

Agora dêem-me licença, vou ali passar o domingo de sol no sofá, no meio de uns quantos destes:
The Limits of Control
Up In The Air
A Serious Man
Invictus
Nine
The Men Who Stare at Goats

Isto é uma pré selecção, n'é p'a ver tudo, é p'a ir vendo...

E não há mais nada a dizer...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Vou ali ver a Alice e já volto...

Tim, não me desiludas também tu... É só p'avisar!

terça-feira, 9 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Eu aviso, não sou de trato fácil, mas eu aviso.

Aprendi que mais vale fechar-me na minha concha, sem dar cavaco a ninguém, do que abrir o sorriso de par em par, abrir braços e coração, e depois zás, sapatada na tromba.

Não gosto de me desiludir, de descobrir que errei, que mal interpretei os actos ou palavras de alguém e que fulano ou sicrano a quem eu dei um espaço, abri a nesga da porta, afinal era um fdp de primeira, ou então, pior, nem sequer era ninguém, e com isso, que perdi tempos e tempos a dar atenção, quando podia estar quieta em casa a fazer malha.

Porque isto de conhecermos pessoas que não valem nada (sempre de acordo com os nossos padrões, claro está, que para alguém hão-de valer) mas acharmos que valem, é das piores coisas que me pode acontecer.

Então eu sou assim, não faço amigos no trabalho, não digo: "tenho um amigo meu" para me referir a alguém do liceu, muito menos para o garoto que me apresentaram na sexta-feira entre copos, ou mesmo para o amigo do meu amigo que connosco se dá de quando em vez. Os meus amigos são poucos, e para todos posso usar um A maiúsculo. Os que chamo amigos irão estar comigo até ao fim, e por eles, jogo-me da ravina, subo e desço montanhas, atiro-me ao mar quantas vezes o corpo deixar e mesmo que o corpo não deixe, pois sem eles não faz sentido andar por aqui.

Sou assim, não dou espaço, mas aviso!

E, a saber, a beleza deste meu feitio mostra-se quando as pessoas me surpreendem, quando no meio da multidão encontro alguém que vale a pena. Aí, adiciono à mão cheia e fechada de amigos, mais um, e aperto com força para não sair.

Abri a mão para a deixar entrar, com todo o valor o fez, e agora fecho a mão e não largo!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Discurso directo

Já me tinham dito que com o passar dos anos, a memória acaba por apagar as coisas más, e guardar em cantinhos, gavetas semi-abertas, com ou sem puxadores, todas as memórias boas, as felizes e coloridas… aquelas que quando dão o ar da sua graça nos fazem sorrir e colocam brilho nos olhos.

Ontem, com o comentário que deixaste ao passar por aqui de mansinho, fizeste-me sorrir… Mas ao mesmo tempo o meu estômago virou-se do avesso, ficou apertado, pequenino, como sempre acontece desde há quase 10 anos, sempre que penso em ti, e em tudo.

Queria escrever dezenas de parágrafos de texto, deitar cá para fora o que em tempos me entupiu, me sufocou tanta era a fúria; mas o tempo não é o mesmo, nem as palavras, e de longe o é a ira…

Acima de tudo, o que mais me custa passados todos estes anos, é o facto de não compreender, de nunca ter conseguido compreender. E se há coisa na vida que me faz confusão, é quando não percebo o sentido das coisas, mais ainda quando são assim, importantes.

Foste importante, tudo aquilo era importante, felizmente, não era o mais importante.

Não guardo mágoa, entristece-me, ainda… quem sabe um dia.

terça-feira, 2 de março de 2010

Ruahhhhhhhh


Ela não é toda nossa, tem costelas "amaricanas", e nasceu em berço d'oiro, e teve a vida quase toda feita, a melhor educação, dinheiro para estudar abroad, and so on...

Mas não é por isso que não gosto dela ;)

E é vê-la este mês em alta lá por fora, ela é na Maxim, ela é no NCIS Los Angeles, ela é no novo filme do George Lucas...

Mas o pessoal por cá prefere a Rita Pereira!

E eu acho que fazem bem, qu'isto não é p'o bico desta gente pé-de-chinelo mesmo.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O novo Samsung Diva, telemóvel pensado para as mulheres, tem funções como: "wish list" "start diet", "stop smoking" e , aquela que é apresentada como a coqueluche, a cereja em cima do bolo, o mais que tudo: "fake call" - isso mesmo, tem uma função que simula uma chamada - para as mulheres se escapulirem de situações, digamos, assim que não apeteçam...

Comprem todas, e depois admiram-se que os homens vos achem ocas e digam que não conseguimos estacionar em paralelo...